A felicidade não é um estado emocional ou um estado de espírito. Mas pode ser o seu maior valor, o seu maior objetivo, ou o seu sentimento num determinado momento. O desafio é procurar e encontrar felicidade em tudo o que lhe envolve, mesmo em momentos de medo, rejeição, abandono, solidão – apelidados de “infelizes”.
O ser humano deseja a felicidade, no entanto não sabe como obtê-la e quando a alcança não sabe como mantê-la.
A que se deve esta situação tão recorrente na nossa vida? Porque é que vivemos, frequentemente, dececionados e em “desequilíbrio” com a felicidade? Gostará, o ser humano de se auto-vitimizar ao invés de se responsabilizar pela sua falha para se sentir feliz?
A felicidade habita em nós, talvez como um “vírus” positivo: está presente e adormecido nos piores momentos da nossa vida, uma vez, que o centro desta somos nós mesmos. A felicidade reside no amor próprio, antes do amor alheio.
Nesse caso… O que acontece quando dependemos emocionalmente de outras pessoas ou coisas?
Acabamos por colocar a nossa esperança e força fora de nós, apoiadas num pilar emocional externo. Mas até os pilares mais fortes podem ruir… Então, o que nos acontece, quando um pilar emocional cai? Perdemos o nosso apoio, certo?
Ser feliz é manter a esperança, acreditar no presente e no futuro. É acreditar em nós, nas nossas capacidades, naquilo que conquistámos, nos nossos sucessos – no nosso amor interno.
Assim, quanto mais sofredora for a nossa visão da vida, mais difícil é enxergar para fora dela. Por vezes, a nossa felicidade ou bem-estar não é de fácil acesso, mas torna-se um desafio saboroso poder finalmente conquistá-la.
Pergunta o leitor: mas então o que nos falta para ultrapassar o desafio? O que é que tenho de fazer para ser ou estar feliz? Que ferramentas tenho de adquirir, para alcançar o que desejo?
Eu respondo: procure em si mesmo aquilo que não encontra fora de si.
O poder de ser feliz não está na mulher ou marido que nos abandonou. Não está no pai que não nos contacta, não está no dinheiro que se evapora da conta. E também não pertence aos hipotéticos amigos que nós teimamos em manter nas nossas vidas.
Todos os dias, acordamos e vivemos conscientes até adormecermos. Então, que tal, começar o dia com um pensamento e atitude positiva ao pequeno-almoço e durante o dia ir reforçando a dosagem, fazendo pausas benéficas? Não criem expectativas para o “hoje” – isso permite surpreender e ser surpreendidos pelo que possa surgir.
Tudo o que semeamos dentro de nós irá crescer: semeiem amor, é isso que irão colher mais tarde.
Acreditar nesta filosofia de vida, é meio caminho feito para se viver uma vida feliz.
Por isso, sejam felizes.