O que salva uma mente insana é o autoconhecimento de quem a “passeia”.
Não haja ilusões: aquele que não cuida de dentro para fora e, ao invés, cuida de fora para dentro, cultiva a mente inóspita e doente. Sentimentos de pertença, conexão e amor são o que nos salva da mente insana. Não acredites que vives isolado do todo, e que o todo não é a soma das partes.
Cuida-te.
Cuida do teu corpo: exercita-o e nutre-o.
Cuida da tua mente: entende o papel racional dela.
Cuida do teu espírito: ele devolve-te o brilho dos olhos.
Cuida do teu coração: as emoções que ele carrega são espelho da alma.
Tenho a crença que a nossa essência provém do perfeito equilíbrio destas forças – corpo, mente, espírito e coração. Nenhum deles vale mais do que o outro, todos têm o seu papel. Quando um está a sobrepor-se ao outro oprime, isso não traz saúde.
Estar insano é uma condição, não te define. Não és como estás, és como és. Existes e tens valor independentemente da condição em que estás agora.
Senão estás com recursos para lidar: procura ajuda. Sem vergonha. Com coragem.
Somos corpo da mesma matéria, entre avanços e recuos, procuramos que a ligação da nossa essência à mente ao invés de nos prejudicar que nos beneficie.