A autoconfiança é um sentimento de acreditação e confiança nas capacidades e habilidades pessoais e é muito importante para o bem-estar emocional e psicológico de cada um de nós. Possuir um nível de autoconfiança suficiente, ajuda-nos a ter sucesso na nossa vida pessoal e profissional, nos relacionamentos e até mesmo na nossa interação intrapessoal.
Acreditar em nós é a chave para o sucesso, uma vez que enfrentamos receios pessoais, aprendendo a gerir as nossas emoções e agindo, sempre, em conformidade com as nossas intenções.
Existem alguns entraves para sentirmos e vivermos com confiança, tais como:
– Desconhecimento sobre determinado assunto ou tarefa;
– Crenças limitadoras que impedem a nossa ação;
– Emoções e pensamentos negativos como forma de estar;
– Falta de autoestima, amor-próprio ou orgulho pessoal.
Contudo, a autoconfiança requer prática e é trabalhada internamente, seja esta aparente ou não. Imaginemos alguém que seja bem-sucedido, mas não consegue acreditar no seu próprio sucesso, sendo este apenas visível aos olhos dos outros: O que falha neste individuo para não se sentir confiante com o próprio sucesso?
A confiança é a chave para o sucesso, mas não abre a porta sozinha.
A confiança poderá vir do nosso círculo de influência. Ao coabitarmos com pessoas assertivas, confiantes, isso influencia o nosso comportamento, por comparação ou assimilação dos nossos pares. No entanto, para que a autoconfiança seja desenvolvida, não basta ler sobre o assunto ou mesmo conviver com pessoas de referência: é necessário trabalhar sobre as emoções, pensamentos e finalmente os comportamentos.
Assim, aqui ficam 8 dicas para estimular, e começar a trabalhar, na autoconfiança:
- Conhecer e reconhecer as suas qualidades e competências
Investir no autoconhecimento, na aprendizagem, na melhoria de conteúdos para a vida pessoal e profissional. Se a intenção é evoluir e aprender a confiar em si mesmo, há que acrescentar valor, aprendendo a confiar em si mesmo.
- Autocuidado: elogio e reconhecimento intrapessoal
Saber elogiar-se: autoelogio, é uma qualidade que não representa a vaidade em si mesmo. Antes é o reconhecimento pelo valor próprio e pelos próprios feitos.
- Encontrar novos desafios com metas realizáveis e alcançáveis
Se todos nos propusermos a novas metas ou objetivos, criamos novos interesses que desafiam não só, as nossas competências, como a utilização de recursos pessoais e melhoria da nossa confiança nesse trajeto.
- Melhorar a postura, fisiologia e linguagem verbal e não verbal
Analisar a forma como comunicamos: vocabulário, discurso coerente com a nossa postura, olhar direto e atento, tom de voz calmo, gestos amplos, mas sem dramatismo, sorriso aberto e sobretudo, empatia. Tudo isto melhora a nossa atenção sobre nós mesmos.
- Solicitar feedback: escuta ativa
Quando pedimos a opinião assertiva de alguém, deve ser para apreendermos algo. Para termos este benefício, devemos escutar atentamente. Obter o apoio de outros é útil nesta conquista.
- Dar feedback: comunicação
Aprender a dar feedback: deve ser construtivo e positivo, transmitindo conhecimento e confiança.
- O passado é um guia
O passado só deve servir como mapa onde registamos os erros, mas pode orientar o caminho para os nossos sucessos. É, assim, um valioso aliado.
- Superação pessoal: sem comparação com os outros
A única pessoa que deve ser superável sou “eu”. Nunca nos devemos comparar com os outros, seja pelos erros cometidos, seja pelos sucessos alcançados. Para isto serve o mantra: “Hoje sou melhor do que ontem!”.