Por Mariana Matos
Emprego ou negócio próprio?
Já partilhei anteriormente que ainda não sou mãe. Não é por opção mas podia ser como escrevi no artigo E meninos ainda não há? Mas, na verdade, não é sobre isso que te quero falar aqui.
Esta questão da maternidade tem-me feito pensar e refletir bastante sobre o meu Eu Profissional. Sempre fui uma pessoa de ação, não me dou parada. Sou criativa e as ideias saltitam como pipocas. Sempre procurei opções laborais que me permitissem ter liberdade [de horários, de locais de trabalho, até mesmo de poder escolher os clientes com que trabalho!…].
Nem sempre foi possível esta liberdade.
Apesar disso, há uma premissa que mantenho. Só me mantenho num trabalho se e enquanto me fizer sentido, me fizer feliz, me sentir bem naquele espaço, ambiente e funções. Já “desisti” de alguns “empregos para o patrão” porque simplesmente não me sentia feliz ou motivada [mesmo que o retorno financeiro pudesse parecer muito aliciante. No meu ponto de vista, há aspetos que superam o financeiro neste caso. E a minha felicidade e bem estar geral são dois deles].
Coloco “desisti” entre aspas porque na verdade não o encarei como uma desistência mas sim como uma escolha consciente [e certa para mim naquele momento]. Se me mantivesse naquele ambiente a qualquer momento algo iria desabar – a saúde, as relações, o meu próprio equilíbrio físico e emocional.
Porque é que começaste a falar em maternidade e agora falas de trabalho Mariana?
Porque as duas vertentes estão intimamente ligadas para mim. Estou a criar a vida que desejo ter aos poucos, com pequenas mudanças graduais. À data em que escrevo este artigo o processo está a decorrer e estou a adorar as mudanças que já consegui e fico com borboletas na barriga só de imaginar o que ainda vem por aí… porque só depende de mim! As ferramentas de Life Design são as minhas aliadas!
Isto para te dizer o quê?
Se fosse mãe neste momento, iria obviamente ficar muito feliz, mas sei que quero muito mais para poder acompanhar o meu filho e estar plenamente a viver a vida que desejo. Ter o meu próprio negócio permite-me ter essa liberdade e sei que posso começar já a criar [e a viver] o que quero ter [e viver] daqui a 1 ano.
Vejo muitos relatos de mães desgastadas, em empregos cansativos e que não lhes trazem a qualidade de vida que desejam, o tempo para acompanharem os filhos, a disponibilidade para decidirem o que fazer sem dar satisfações ao patrão [consegues imaginar a liberdade que será não teres que “suplicar” por umas horas porque o miúdo adoeceu e queres ir buscá-lo à escola? Ou teres que escolher entre ver a festinha de natal na escola ou participar no dia da mãe? E tantas outras situações em que te vês condicionada…].
É claro que há exceções!
E há patrões maravilhosos e empregos de sonho… e só assim faz sentido. Seja assim, seja criando o teu próprio negócio… segue o teu coração, o que te faz sentido e o que te faz mais feliz!
O que queres adicionar à tua vida para teres o equilíbrio que procuras?