6 Dicas para encontrar o amor-próprio na fase adulta

Procuramos ser amados em todas as idades, quando somos crianças desejamos o amor dos nossos pais e tudo fazemos para obter essa atenção. À medida que crescemos ninguém nos ensina a amar, muito menos o amor-próprio, e esse é aquele tipo de amor que cura, mas que dói quando não é correspondido. 

Por essa razão é tão comum, chegarem até mim, pessoas com variadíssimas dificuldades em perceberem o quão é importante e nuclear a falta de amor por si próprias. E porque é que isto acontece? 

Todos nós, de modo geral, sabemos que o amor-próprio é importante e que sem ele não podemos amar, sequer, os outros. A cultura ocidental é voltada para a obtenção de satisfação externa, agradar os outros, ser feliz através do Ter e do Fazer e esquecer de cuidar do Ser. A nossa felicidade, do nosso “Eu” não pode ser comprada ou medicada, a verdadeira autenticidade é desenvolvida de dentro para fora, e cada um de nós tem as suas habilidades únicas e paixões individuais. As paixões alimentam o nosso amor: se forem minhas e vividas por mim, serão o meu nutriente básico que alimenta o amor que tenho por mim.

O que é, então, uma paixão? 

São focos de prazer, seja em atividades ou ações que promovemos. Por exemplo: caminhar, pintar, escrever, cozinhar, fazer desporto, objetivos variados, etc. As paixões, como eu gosto de referir, não advém de terceiros, não é o que o outro acha ou pensa sobre aquilo que eu sei ou consigo fazer, e sim: aquilo que eu desejo executar ou concretizar. Muitas paixões “nasceram” quando éramos crianças e depois, tal como as emoções e algumas individualidades e características, foram-se perdendo com o tempo.

Como desenvolver ou resgatar paixões?

Eu recomendo escrever uma lista, visualizando tudo aquilo que gostariam de fazer, aquilo de onde vão retirar prazer real pela ação ou atividade em si. Fazer uma lista, viajando até ao passado, algo que ficou retido na memória, mesmo em criança.

Depois de listar, tudo o que for exequível, é necessário implementar algumas das paixões, após uma seleção e executar ao longo da semana ou mês dependendo da viabilidade ou realização da mesma. Recomendo, sobretudo, que sejam paixões que possam ser vividas a solo. O que quer isto dizer?

As minhas paixões, são para mim, devem ser vivenciadas por mim, e a satisfação também o deve ser. Não quero com isto dizer, que não possam realizar atividades lúdicas com outras pessoas, mas esse é outro capítulo!

Deixo aqui, mais dicas, sem estas, não podemos aprender:

Amar o nosso corpo, cuidar e alimentar de forma sã;
Expiar os nossos pensamentos, higienizar a mente, cuidar das nossas emoções;
Tomar decisões assertivas, fazendo escolhas que nos tragam bem-estar;
– Valorizar e praticar o auto-reconhecimento;
Praticar a gratidão, o que aconteceu e o que se aprendeu com a experiência passada;
– Saber que não estamos sozinhos nesta caminhada, outros tantos, passam pelo mesmo.

Estes são grandes passos para podermos ir nutrindo o nosso amor-próprio.

Sandra Pereira
Sandra Pereirahttps://www.sandrapereiracoaching.blogspot.com
Olá sou a Sandra. Adoro escrever e por isso publiquei o meu primeiro “filho” há 3 anos: Contos Metafóricos – um compêndio de pequenas histórias, onde o objetivo é educar as emoções de jovens e adultos. Sou Life Coach; Formadora de Gestão Emocional; escritora e uma apaixonada por plantas e por gastronomia.

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