por: Leonila Henriques
Nem tudo o que fazemos no dia a dia é de propósito…a maior parte são reacções à situação presente. Especialmente quando tens rotinas estabelecidas à anos, que te dão segurança e ritmo, acabas por apreciar o automatismo dos teus dias, semanas, meses…
Desse automatismo vem a crença que não podes parar, que tens de continuar, que se parares podes perder algo (dinheiro, segurança, amor, saúde…).
Se estivesses num carro acelerando para um precipício, o que seria melhor: parar ou continuar?
Aumentar a velocidade pode fazer-te perder mais rápido, assim como parar te pode fazer ganhar mais depressa.
Que tipo de vida tens para não querer parar?
Quem nunca parou nunca permitiu que a vida se mostrasse pelo que cada momento é.
Como usufruis o tempo que tens se contas as horas para que passem mais depressa?
Seja o horário de saída da escola, final dos exames, final do trabalho, fim do dia…parece que passamos a vida a querer que a vida acabe.
Começa por aproveitar o momento presente, afinal, não sabes qual será o teu último. E se soubesses, como aproveitavas o agora?
Qual é a velocidade da tua felicidade?
Mesmo que saibas exactamente para onde vais, se já identificaste o que precisas fazer para lá chegar, não deixes que a paisagem seja apenas um rasto de cores…usufrui cada estação do caminho!
E se ainda não sabes, pára! Analisa de onde vieste, onde estás, para onde vais – identificar o teu propósito, o teu sentido, a tua missão.
Quando páras dás-te a permissão de analisar se onde estás te faz feliz, se o caminho que se aproxima é onde queres ir, se à tua volta estão caminhos melhores a seguir.
Se com um rumo definido podes desfrutar melhor da viagem, quão feliz te fazia encontrares o teu rumo de propósito?