Mãe orgulhosa (babadíssima) do Simão e da Beatriz, dois bebés apressados que chegaram antes do tempo e, por isso, me ensinaram tanto sobre isso mesmo, sobre o conceito subjetivo da temporalidade. Para além de o ser em casa, sou também professora do pré-escolar e primeiro ciclo e o contacto com as crianças fascina-me todos os dias. Não há público mais difícil nem mais exigente. Dizem tudo que pensam, cobram se prometemos e não cumprimos, querem perceber o porquê e dizem que “porque sim” não é resposta. Em que parte é que perdemos isso?
Adoro escrever, principalmente à antiga, a fazer rascunhos em guardanapos e a aproveitar folhas de cadernos antigos, para depois passar tudo para o digital, onde estou na minha praia.